terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

A árvore ... O banco da praça

E sentada ali embaixo da árvore em banco de praça, tudo parecia fazer sentido, tudo era leve, tudo tinha cor, você era a cor dos meus dias, o arco iris dos meus dias cinzentos, era a conversa no fim do dia, o sorriso que eu gostava de ter, a presença esperada. o ouvido que me ouvia com olhos atentos a cada palavra ou gesto meu, era a pessoa que eu esperava pra contar meus dias e se não o pudesse ver, lá ia grandes Emails e a espera dos teus, a minha presença bastava a ti e tua bastava a mim, não via meus defeitos nem eu os teus, eramos perfeitos um pro outro, só existia elogios. Teus beijos era o que esperava enquanto via teus olhos fitar os meus. e enquanto os beijos não aconteciam ficavam os sonhos e as palavras escritas em textos a ti, tu eras o Céu que a Lua queria repousar em segurança, o colo de Anjo que eu queria estar, o Andante dos meus sonhos, o Amado. E toda vez que chegava a hora da partida queríamos voltar no tempo, para termos mais tempo pra passarmos mais horas a conversar, era tantas as palavras e tanta vontade de estar junto, me perguntava como eu posso amar tanto alguém assim, e a resposta era porque ele é teu amigo, ou seja, o amigo se torna indispensável, porque tudo queremos dividir com o amigo. Quando via o ônibus partir, pensava quando ele vai ficar.
E você ficou ....................................................................................................
E o tempo passou.............................................................................................
E então hoje gostaria de sentir a mesma sensação sentada em baixo da árvore em banco de praça, porque hoje não há conversa, e os beijos tão esperados antes, continuam apenas nos sonhos. É como se Emails, conversas, sonhos, olhos, beijos, céu, lua, amado, andante, anjo, cores, fossem só palavras que foram juntadas para um texto e que foi tudo imaginação de uma mente fantasiosa e apaixonada que esperava um principe de cavalo branco procurando uma princesa, porque hoje tudo é tão frio, cinza e distante, só existe distâncias, ausências, faltas, falhas. e a lembrança daquele banco de  praça tem se apagado como folha que são levadas pela chuva


  Pensamentos ! Então Elias saiu de lá e encontrou Eliseu, filho de Safate. Ele estava arando com doze parelhas de bois e conduzindo a décim...