quinta-feira, 27 de julho de 2023

 Pensamentos !

Então Elias saiu de lá e encontrou Eliseu, filho de Safate. Ele estava arando com doze parelhas de bois e conduzindo a décima segunda parelha. Elias o alcançou e lançou sua capa sobre ele.

Eliseu deixou os bois e correu atrás de Elias. "Deixa-me dar um beijo de despedida em meu pai e minha mãe", disse, "e então irei contigo."
"Vá e volte", respondeu Elias; "lembre-se do que fiz a você."

E Eliseu voltou, apanhou a sua parelha de bois e os matou. Queimou o equipamento de arar para cozinhar a carne e a deu ao povo, e eles comeram. Depois partiu com Elias, tornando-se o seu auxiliar.

1 Reis 19: 19, 20, 21

O poder da decisão

Elias chama a Elizeu, ele tinha a escolha de dizer não e continuar a viver sua vida da forma que vivia, ele era livre para escolher se sim ou não “livre arbítrio” e ele escolhe por mudar de vida, romper com o que até ali ele conhecia e o poder de decisão é o que rompe barreiras e leva Elizeu para a próxima fase.

Ele mata os bois, como quem diz: Nunca mais eu volto aqui, para fazer o que faia antes.

Ele beija seu pai e sua mãe, como quem diz: Nunca mais eu pego em um arado, nunca mais eu voltarei a vida antiga pois essa vida não me cabe mais. E ele o faz pois era isso que o prendia a vida a antiga, abandona tudo que era antigo e não cabia mais, não fazia mais parte do mundo de Elizeu, não o vestia, não o representava mais. Elizeu assumi a partir dali uma aliança com o compromisso firmada, pois ele já se despediu e se desfez de tudo que tinha ou seja depois da decisão e da aliança feita com a decisão não há como voltar a vida antiga, não há mais como voltar atrás.

Depois da decisão, da aliança com ela e da resistência aos males ao longo do caminho, vem a sobrevivência a hipocrisia, ao comportamento de não querer vender para aos outros um comportamento que não reflete a realidade do que vivo. Com a leitura da vida de Elizeu aprendemos que devemos: Tomar uma decisão, abandonar a nossa vida antiga, jogar fora queimar se desfazer de tudo que nos prende a uma vida velha, incluindo pessoas, coisas, bens, modo de vida, tudo o que faz parte da vida antiga e nos aliançar com uma vida nova, assumir com essa decisão um compromisso, devemos ser resistentes, pois desafios virão, magoas, dores, perdas que tentarão lhe paralisar ao longo do caminho, seja resistente. E devemos tratar nossas fraquezas e defeitos ocultos para não vendermos uma imagem distorcida e equivocada de nós mesmos, uma aparência de árvore frutífera, porém, sem frutos. Devemos de fato sermos árvores fruteiras. Tome uma decisão, aliance-se com ela, seja resistente e fuja aparência. Assim como Elizeu, você terá uma vida solidária, mas satisfatória. Poucos estão a correr a mesma corrida que você e ao longo dela estará só, mas será vitorioso e virtuoso em um mundo que em que a aparência de Ser vale mais que o Ser, Ser de verdade é mais que uma conquista.

Ande sozinho, mas não vida de aparência, tenha aliança e decida viver com Deus e com seus propósitos!! SEJA e não APARENTE SER. .......                                                         J.C






domingo, 23 de julho de 2023

     Andei pensando por esses dias, afinal, "Quem sou eu"? Acredito que essa é a pergunta que tem rondado meus dias, quem é a pessoa trajando como vestimenta esse corpo? Quem olha através desses olhos? Quem sussurra as palavras que como flechas sai dessa boca? Quem usa esses pés  que pouco caminham? Quem? Quem habita esse corpo? Será possível já ter habitado em outros corpos? Será que já derramou lágrimas por outros olhos? Sorrisos e beijos por outros lábios?.

    Ouso muito falar de quem sou, de como sou, do que gosto ou não gosto, ouso falar dos meus defeitos e das poucas qualidades que possuo, sou medida e desmedida todos os dias, tem dias que a medida é grande e generosa em outros muitos tantos a medida é menor que um grão de areia da praia. Tenho erros apontados a mim como armas mortais em meu peito, cometidos ou não, não importa. Verdades ou não, também não importam, pois já fui feita, formada e criada a imagem e medida de mim mesma por terceiros e eu, desconheço e pergunto a essa imagem criada, "quem sou eu"? Sou a pessoa moldada a imagem de terceiros? sou mais? Sou menos? Quem sou, ou o que sou?

    A pergunta ressoa nos quatro cantos desse corpo quase sem vida "Quem habita por trás desses olhos? Todas as imagens que possuo de mim mesmas estavam sobre a areia e o mar as levou tão fundo que não as vejo mais, "mulher", "mãe", "esposa", "amiga", "humana", e já não sobrou nada em que possa me apoiar e me reconhecer, me trazer de volta e então vago pelo universo, como se pela atmosfera fosse levada sem algo em que possa me apoiar e então a pergunta ressoa na vastidão do universo "Quem olha através desses olhos"? "Quem habita esse corpo"? e então mergulho nos braços desconhecido do universo em um dançar sem fim, em uma dança infindável de perguntas sem respostas. (...)


Juliana Camillo




  Pensamentos ! Então Elias saiu de lá e encontrou Eliseu, filho de Safate. Ele estava arando com doze parelhas de bois e conduzindo a décim...