quinta-feira, 8 de março de 2012

O tempo para

O que fazer quando mais se precisa de alguém que te tire do chão, que te leve as nuvens,
Mas esse alguém não vem, não vem ninguém.
De repente me vejo sem forças, e andar não consigo mais , então sem forças me deito em baixo das nuvens,
Vejo seu movimento leve, ela chora, ela ri, faz caretas, dança, entrelaça, desfaz e se refaz, enche, esvazia-se, some ao vento.
O tempo para, só há música no ar, a música dos ventos, a música que move, que limpa a tristeza dos meus olhos, da minha alma, e tudo se desfaz e refaz ao som da música em tons de azul e branco.
Eu, o céu, as nuvens, e o tempo. O tempo para, sim, ele para e não apavora mais, pois por instantes ele para à me olhar a me aconchegar.


Eu!

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