sábado, 15 de março de 2014

O medo que sinto

Então de repente me vejo só....
E o que era tão cheio se esvazia ....
Escorre pelos meus dedos sem que eu consiga segurar ....
E aos poucos tento colher o que de meus dedos tão lentamente se vai ......
Uma saudade sem tamanho ...
Uma lembrança, um sorriso .... saudade de quem muito próximo esta, porém se faz distante...
Um entendimento sem entendimento... um estar bem sem estar .... Um querer tanto e nada ter ....
Palavras que não se encaixam, gestos que dizem tudo e nada dizem ...
Um olhar intenso, porém que nada respondem ......
Molduras que não consigo preencher .... jogos de palavras que não consigo terminar ....
Na verdade talvez tenha medo de terminar as palavras .... o que elas querem me falar ?
Nunca sei, não vejo, não quero ver, tenho medo de ver, medo
A coragem provém do medo que produzimos, mas até que ponto podemos ter medos ?
Até que ponto não entender é necessário? preciso ver? preciso entender? preciso encher-me de algo tão puro , tão intenso que tome todo o medo , que leve o medo e que só reste o amor que sinto !


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