sábado, 9 de julho de 2011

trecho do livro Elogio da loucura

Imaginai, figurai, um homem venerável, verdadeiro modelo de sabedoria, e observai como faz a sua passagem pela terra. Constrangido desde a infância a consagrar-se ao estudo, passa a flor dos anos nas vigílias, nas aflições, na mais assídua fadiga; e, mal sai dessa dura escravidão, acha-se ainda mais infeliz do que nunca.Por isso é que devemos viver com economia, com moderação, com tristeza, com severidade, ele se torna cruel e pesado a si mesmo, incômodo e insuportável aos outros. Pálido, magro, enfermiço, remelento, franco, encanecido, velho antes do tempo termina um vida infeliz coim a morte prematura. Mas que importa ao sábio morrer moço ou velho, quando se pode afirmar, com toda a razão, que nunca viveu? Com efeito, não se pode falar em viver quando não se gozam todos os prazeres da vida. Que vos parece agora esse belo retrato do sábio? Agrada-vos? (....)

Um comentário:

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