terça-feira, 2 de agosto de 2011

trecho do livro Ortodoxia ( Inicio do livro )

Quem quer que se disponha a discutir o que quer que seja deveria sempre começar dizendo o que não está em discussão. Além de declarar o que quer provar é preciso declarar o que não se quer provar. O que me proponho provar , o que proponho é que se tome como terreno comum entre mim e o leitor médio, é essa atração de uma vida ativa, e uma imaginativa,pitoresca, e cheia de curiosidade poética, uma vida vida como o que em todo o caso o homem ocidental sempre parece ter desejado. Se um homem diz que a extinção é melhor que a existência, ou uma vida ociosa é melhor que a variedade e a aventura então esse homem não é das pessoas comuns com quem estou falando. Se alguém prefere o nada, nada lhe proponho dar 
Mas quase todas as pessoas que conheço nessa sociedade ocidental no meio da qual vivo concordam com a proposição geral de que precisamos dessa vida de romance pratico.A combinação de alguma coisa que é estranha com alguma coisa que é segura. (...)

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